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sexta-feira, 20 de agosto de 2010
16:05 |
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Biopetro Ambiental |
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Durante a ação de conscientização, serão realizadas atividades lúdicas, recreativas e teatro com técnicos da secretaria. |
Atentos à responsabilidade socioambiental, técnicos da Secretaria Municipal de Serviços (Semse), em parceria com empresários do setor de embalagem e reciclagem, farão, neste sábado (21), das 8 às 12 horas, o recolhimento de plásticos e materiais recicláveis em frente ao Clube do Oficiais, na Praia de Camburi.
No local, uma tenda estará montada para receber a população. Ali, também ocorrerão atividades lúdicas, recreativas e teatro com técnicos da Semse.
A ação faz parte da Semana do Plástico, promovida pelo Sindiembalagens. Ao longo da orla, também estarão instalados quatro pontos de coleta nos quais moradores e visitantes poderão depositar resíduos plásticos, que, posteriormente, serão doados a duas associações de catadores de Vitória.
Segundo a gerente da Unidade de Transbordo de Vitória, Nelly Peter dos Santos, as pessoas que tiverem em suas casas plásticos ou materiais recicláveis guardados podem passar na tenda durante toda a manhã e fazer o descarte.
"Vamos esclarecer sobre o trabalho que fazemos no dia a dia, a importância do trabalho para o meio ambiente e a postura dos moradores com seu lixo produzido em casa ou no trabalho", destacou Nelly. Ela destacou, ainda, que a animação será garantida com as atividades dos recreadores.
FONTE: Prefeitura de Vitória
10:33 |
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Biopetro Ambiental |
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Mais de 22 toneladas de lixo vindo da Alemanha desembarcaram no Brasil na última sexta-feira, 13 de agosto. Segundo os fiscais do Ibama, foram encontraram embalagens de produtos de limpeza, resíduos contaminados e até fraldas descartáveis na carga que deveria conter resíduos industriais para empresas de reciclagem, e não lixo doméstico.
A carga, vinda do Porto de Hamburgo, foi interceptada pela Receita Federal e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Porto de Rio Grande (RS).
De acordo com o Ibama, a transportadora da carga e a empresa brasileira responsável pela importação foram multadas pela transferência ilegal de lixo de um país para o outro. O total de multas chega a R$ 1,9 milhão. A transportadora deverá devolver o lixo à Alemanha em dez dias, contados a partir da chegada dos resíduos ao Brasil.
O Ibama argumenta que a importação fere a Convenção da Basileia, acordo internacional que regulamenta a movimentação de resíduos perigosos entre países.
Segundo a convenção, qualquer movimento de resíduos perigosos entre Fronteiras, em que o material não esteja em conformidade com os documentos poderá ser considerado tráfico ilícito. A convenção prevê ainda que os resíduos serão devolvidos ao país de onde ele foi exportado, que não poderá negar-se a recebê-los.
Em 2009, mais de mil toneladas de lixo vindas do Reino Unido foram importadas para o Brasil e devolvida, meses depois, após multas e notificação do Ministério das Relações Exteriores a convenções internacionais.
FONTE: EcoDesenvolvimento
terça-feira, 17 de agosto de 2010
13:38 |
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Biopetro Ambiental |
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A reciclagem de resíduos sólidos tem sido uma atividade de destaque na economia colombiana, uma vez que contribui para a geração de emprego e renda. No entanto, o destino final do lixo é considerado crítico na maioria das cidades colombianas: 96,15% do que é jogado fora em 38 cidades acabam em aterros sanitários.
Os dados constam em uma publicação da Rede por Negócios Inclusivos, formada por organizações como a Fundação Avina, Fundes e WRI. O documento integra a série Guias Setoriais, que busca melhorar a eficiência da cadeia de valor do setor de reciclagem, além da situação social e econômica dos atores que o alimentam na Colômbia.
Segundo o estudo, mais de 18 mil pessoas vivem da atividade de reciclagem só na capital Bogotá. O relatório é dividido em cinco capítulos: Contexto da cadeia de reciclagem; Aspectos técnicos e do mercado da cadeia de reciclagem; Principais resultados do estudo; Fatores de sucesso; e Propostas de modelos de negócios inclusivos.
Brasil
De acordo com um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado em maio, o Brasil poderia economizar cerca de R$ 8 bilhões ao ano se a sociedade brasileira reciclasse todos os resíduos que são encaminhados aos lixões e aterros.
Atualmente, as cidades do país produzem 150 mil toneladas de lixo por dia, das quais 59% são destinadas aos lixões aos lixões e aterros. Em agosto, a Política Nacional de Resíduos Sólidos será sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A nova lei prevê, entre outros pontos, a participação das cooperativas de catadores no processo de gestão de resíduos.
Fonte: Eco4Planet
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
14:51 |
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Biopetro Ambiental |
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Quatro pedreiras foram interditadas no norte do Espírito Santo nesta quinta-feira (12) durante a Operação Quartzo, realizada pela Superintendência Regional do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Estadual e Polícia Rodoviária Federal. O resultado parcial da operação foi divulgado nesta sexta-feira (13).
As pedreiras, onde são realizadas as extrações de granito, apresentam irregularidades como falta de autorização para funcionamento e falta de licenciamento ambiental, além de condições inadequadas de segurança para os trabalhadores.
Ao todo 11 pedreiras foram fiscalizadas nos municípios de Baixo Guandu, Barra de São Francisco, Nova Venécia e Ecoporanga. Entre as pedreiras vistoriadas, uma já estava interditada e mesmo assim continuava em funcionamento. O proprietário responderá criminalmente, mas ninguém foi preso durante esta operação.
Acidentes
A extração mineral está no alvo dos órgãos fiscalizadores também devido ao número de acidentes envolvendo trabalhadores. O superintendente substituto da Superintendência Regional do Trabalho, Alcimar Candeias, informou que, anualmente,15 pessoas morrem devido a incidentes como esse, além dos riscos à saúde provocados pela atividade de extração.
Ainda de acordo com Candeias, em 2010, somente na região sul do Estado - polo produtor de mármore e granito - sete pessoas morreram vítimas de acidentes de trabalho nas lavras.
"Esses processos rudimentares de exploração têm levado a óbitos de trabalhadores capixabas, desde a queda de trabalhadores à queda de chapas e a doenças ocupacionais elevadas pela inalação da sílica", disse o superintende.
A Operação Quartzo continua nesta sexta-feira e deve fiscalizar ainda outras nove empresas do Norte do Espírito Santo. A procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho, Daniele Santa Catarina, diz que até os explosivos utilizados na extração mineral são utilizados inadequadamente.
"É muito comum encontrar trabalhadores sem equipamentos de proteção individual. Há também risco de queda de pedras que podem atingir o trabalhador, bem como utilização de explosivos sem a mínima segurança".
O risco ambiental é outro agravante nas extrações irregulares. A promotora de Justiça do Ministério Público Estadual, Isabela Cordeiro, explica que, sem a adoção de um plano de controle ambiental, para recompor o dano causado, a extração ocorre de maneira aleatória. As pedreiras que não têm licenciamento ambiental são acionadas criminalmente e devem adotar um Termo de Ajustamento de Conduta. A autuação é feita pela Polícia Militar Ambiental.
A operação Quartzo ocorreu um dia após a deflagração da Operação Carga Pesada, que fiscalizou o transporte de pedras de granito no Espírito Santo e apreendeu 23 caminhões.
Pulmão de pedra
Uma das doenças causadas pela extração se não adotados procedimentos de segurança é a pneumoconiose, também chamada de "pulmão de pedra". Ela ocorre devido à inalação de sílica, um componente mineral presente no granito. A doença evolui lentamente. Os sintomas apenas costumam surgir ao fim de cerca de 15 a 20 anos de exposição constante.
Os mais frequentes são a tosse, por vezes com vestígios de sangue. Paralelamente, o paciente manifesta uma sensação de falta de ar e dificuldade em respirar. Ao longo da evolução da doença também se podem manifestar várias complicações, como a insuficiência cardíaca, pneumonias e tuberculose.
FONTE: GazetaOnline
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
10:36 |
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Biopetro Ambiental |
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Uma semana antes de completar quatro meses, os efeitos do vazamento de petróleo da plataforma Deepwater Horizon, na região do Golfo do México, continuam a ser contabilizados. As consequências do acidentes para a fauna local foi uma das mais graves: até agora quase 4.500 animais já foram encontrados mortos na região.
São aves, tartarugas marinhas, mamíferos e até répteis encontrados boiando na água coberta por óleo ou encalhados na areia das praias. A maré negra atingiu todos os estados americanos banhados pelo Golfo do México, chegando ao delta do Rio Mississipi, assim como às áreas de conservação dos pântanos da Lousiania e às praias da Flórida, Alabama e Nova Orleans.
Até agora a companhia responsável pelo desastre, a British Petroleum (BP), já recolheu 6.869 animais impactados pelo vazamento do petróleo, sendo 4.491 mortos. Os animais que sobreviveram ao desastre estão sendo tratados e soltos nos seus habitats.
As maiores vítimas são as aves (mais de 5.770 foram resgatadas cobertas pelo óleo, 3.902 sem vida), seguidas pelas tartarugas marinhas (1.020 encontradas no total, sendo 527 mortas), pelos mamíferos (76 coletados ao todo, com 71 mortes) e répteis (apenas dois foram encontrados, um sem vida).
Causas desconhecidas
Apesar do aumento significativo de animais encontrados na região após o vazamento do petróleo, os veterinários ainda não confirmaram as causas das mortes. Autópsias realizadas nos animais não encontraram provas de contaminação pelo material.
Por enquanto, diversas causas estão sendo estudadas. Além das evidencias óbvias da presença do petróleo, muitos animais são pegos pelas redes dos pesqueiros, outros ingerem óleo e alguns ainda apresentam estado de desnutrição. Outras suspeitas incluem gases de petróleo, alimentos contaminados pelo produto, os dispersantes utilizados para fragmentar o petróleo ou até mesmo doenças.
Fonte: EcoDesenvolvimento
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
11:25 |
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Depois de 21 anos de tramitação no Congresso Nacional, a lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi sancionada nesta segunda-feira, 2 de agosto, em Brasília. Durante a cerimônia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a legislação é uma "revolução em termos ambientais no Brasil".
Com a sanção da PNRS, o país passa a ter um marco regulatório na área de Resíduos Sólidos. A lei faz a distinção entre resíduo (lixo que pode ser reaproveitado ou reciclado) e rejeito (o que não é passível de reaproveitamento), além de se referir a todo tipo de resíduo: doméstico, industrial, da construção civil, eletroeletrônico, lâmpadas de vapores mercuriais, agrosilvopastoril, da área de saúde e perigosos.
Resultante de ampla discussão com os órgãos de governo, instituições privadas, organizações não governamentais e sociedade civil, a PNRS reúne princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes para a gestão dos resíduos sólidos.
Objetivos
Os principais objetivos da nova lei são:•A não-geração, redução, reutilização e tratamento de resíduos sólidos;•Destinação final ambientalmente adequada dos rejeitos;•Diminuição do uso dos recursos naturais (água e energia, por exemplo) no processo de produção de novos produtos;•Intensificação de ações de educação ambiental;•Aumento da reciclagem no país;•Promoção da inclusão social;•Geração de emprego e renda para catadores de materiais recicláveis.
Propostas
A PNRS institui o princípio de responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, o que abrange fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
Um dos pontos fundamentais da nova lei é a chamada logística reversa, que se constitui em um conjunto de ações para facilitar o retorno dos resíduos aos seus geradores para que sejam tratados ou reaproveitados em novos produtos. De acordo com as novas regras, os envolvidos na cadeia de comercialização dos produtos, desde a indústria até as lojas, deverão estabelecer um consenso sobre as responsabilidades de cada parte.
As empresas terão até o final de 2011 para apresentar propostas de acordo - quem perder o prazo ficará sujeito à regulamentação federal. Atualmente, a logística reversa já funciona com pilhas, pneus e embalagens de agrotóxicos. Mas é pouco praticada pelo setor de eletroeletrônicos, que foi um dos que mais contestaram tal ponto do projeto.
A PNRS também estabelece princípios para a elaboração dos Planos Nacional, Estadual, Regional e Municipal de Resíduos Sólidos. Propicia oportunidades de cooperação entre o poder público federal, estadual e municipal, o setor produtivo e a sociedade em geral na busca de alternativas para os problemas socioambientais existentes e na valorização dos resíduos sólidos, por meio da geração de emprego e renda.
Instrumentos
Entre os principais instrumentos instituídos pela PNRS, comparados pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, aos já aplicados pela União Europeia, destacam-se:•Os planos de resíduos sólidos;•Inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos;•Coleta seletiva,•Os sistemas de logística reversa e outras ferramentas relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;•Incentivo a cooperativas de catadores;•Monitoramento e a fiscalização ambiental, sanitária e agropecuária;•Cooperação técnica e financeira entre os setores público e privado para o desenvolvimento de pesquisas de novos produtos, métodos, processos e tecnologias de gestão, reciclagem, reutilização, tratamento de resíduos e disposição final ambientalmente adequada de rejeitos;•Educação ambiental.
Responsabilidade do cidadão
A responsabilidade de cada cidadão na hora de jogar o lixo fora segue importante. A professora e pesquisadora do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB), Izabel Zaneti, afirmou que o trabalho de coleta e reciclagem é cada vez mais importante.
“Os resíduos estão crescendo em quantidade e complexidade”, destacou, ao lembrar dos resíduos de aparelhos eletrônicos, como as baterias dos telefones celulares e outros materiais que contém metais pesados de alto impacto ambiental.
A lei dos resíduos sólidos proíbe a existência de lixões e determina a criação de aterros para lixo sem possibilidade de reaproveitamento ou de decomposição (matéria orgânica). Nos aterros, que poderão ser formados até por consórcios de municípios, será proibido catar lixo, morar ou criar animais. As prefeituras poderão ter recursos para a criação de aterros, desde que aprovem nas câmaras de vereadores uma lei municipal criando um sistema de reciclagem dos resíduos.
O governo pretende investir R$ 1,5 bilhão em projetos de tratamento de resíduos sólidos, na substituição de lixões e implantação da coleta seletiva e no financiamento de cooperativas de catadores. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, informou que R$ 1 bilhão já estão previstos no Orçamento de 2011 e que R$ 500 milhões virão da Caixa Econômica Federal.
As linhas de crédito poderão financiar a elaboração de planos estaduais e municipais de resíduos sólidos e cooperativas de catadores. “O dinheiro irá para prefeituras, catadores, estados, para todos aqueles que são objeto de financiamento pelo setor público. Às vezes, o municípios tem o projeto do aterro, mas não tem o dinheiro para fazer o estudo de impacto ambiental”, lembrou a ministra.
FONTE: EcoDesenvolvimento
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